A automedicação é o hábito de, por conta própria, tomar medicamentos sem prescrição médica. A prática constante desse hábito pode desenvolver uma série de complicações biopsicossocial e intestinal. Com objetivo de levar informação de qualidade para os colaboradores do Hospital Municipal de Aparecida (HMAP), o setor de farmácia preparou uma palestra sobre o tema.
A ação aconteceu no auditório do hospital, respeitando as medidas de distanciamento social impostas pelo Ministério da Saúde. Existe uma série de riscos quando se trata da automedicação, dentre elas, podemos destacar o agravamento de doenças, pois quando o paciente toma remédios por conta própria, de maneira inadequada, os sintomas são camuflados. Além disso, quando o assunto é antibiótico o problema é ainda maior, visto que o uso descontrolado pode causar o aumento da resistência de microrganismos e assim, comprometer a eficácia de tratamentos.
Segundo Érika Nogueira, coordenadora da Farmácia do HMAP, além de todos os agravantes relacionados a automedicação, ainda existem os problemas com as misturas feitas. “A interação medicamentosa é a prática que sempre acontece quando se ingere uma medicação junto a outras e combinados de forma leiga, o uso de um medicamento pode anular ou potencializar o efeito do outro”, completou.
Dados do Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto Datafolha, confirmou que a automedicação é um hábito comum em 77% dos brasileiros. 47% se automedica pelo menos uma vez por mês, e 25% utiliza toda semana ou todo dia.
Érika alerta que os analgésicos, os antitérmicos e os anti-inflamatórios representam as classes de medicamentos que mais intoxicam e estão no ranking da automedicação. “Várias reações podem acontecer e algumas vezes levando até a danos letais quando se fala de uso incorreto”, finalizou.
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