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A campanha de vacinação contra o vírus Influenza começou na quarta-feira, dia 10, em todo o estado de Goiás. Nesta primeira fase, serão priorizadas crianças com idade entre 1 e 6 anos, grávidas em qualquer período gestacional e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto). A escolha, de acordo com o Ministério da Saúde (MS), foi feita por causa da maior vulnerabilidade do grupo.

A infectologista Érika Barcelos Costa, que trabalha no Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (HEELJ), em Pirenópolis, explicou que a Influenza é uma infecção respiratória aguda. “O número de casos aumenta entre as estações climáticas mais frias e pode variar em intensidade conforme o ano”, disse.

Depois das crianças de até 6 anos, grávidas e puérperas; será a vez, do dia 22 ao dia 26 de abril, dos profissionais de saúde se vacinarem. Os idosos devem se vacinar do dia 29 de abril ao dia 3 de maio. Portadores de doenças crônicas poderão comparecer às Unidades Básicas de Saúde do dia 6 a 10 de maio. Os dias 13 a 16 de maio estão reservados para os professores das redes pública e estadual. De 20 a 31 de maio, os postos de vacinação vão atender todos os grupos prioritários.

Dia D

Coordenadora de ações de imunização da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Joice Dorneles ressaltou ainda a realização do Dia D de vacinação. “O Dia D ocorrerá no sábado, 4 de maio, para atender aqueles que não conseguem comparecer nos dias da semana”, esclareceu.

A meta de Goiás é atingir 90% de todas as pessoas dos grupos prioritários. “Ano passado ultrapassamos essa meta e esperamos ultrapassá-la novamente neste ano, reduzindo internações e evitando óbitos. A vacina é trivalente (H1N1, H3N2 e Influenza D). São mais de 900 pontos de vacinação em todo o estado”, orientou.

Além da gripe, a coordenadora destacou a importância de outras medidas, como higienizar as mãos com água e sabão ou com álcool gel, principalmente depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes e depois de tocar os olhos, a boca e o nariz; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies potencialmente contaminadas (corrimãos, bancos, maçanetas etc.).

Manter hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física também ajuda. “Um organismo apto consegue se livrar da doença mais facilmente”, sintetizou.

H1N1

Em 2019, o subtipo com maior circulação no Brasil é o Influenza A (H1N1). O quadro da doença inicia com febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse. Em geral, tem evolução por período limitado, normalmente de um a quatro dias, mas pode se apresentar forma grave e necessidade de internação hospitalar.

“Idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, ou imunodeficiência são mais vulneráveis aos vírus”, alertou Erika, lembrando que o ideal é que pessoas com síndrome gripal evitem contato direto com outras pessoas. “Em caso de suspeita de influenza, é necessário procurar uma unidade de saúde”, avisou.

No município de Jaraguá, onde está o Hospital Estadual Dr. Sandino de Amorim (HEJA), todas as nove Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as duas unidades rurais estarão vacinando os grupos pré-definidos pelo Ministério. O mesmo ocorre em Santa Helena e Pirenópolis. Vale destacar que os hospitais de urgências não realizarão a vacinação ao público.

A vacina

O Ministério da Saúde destacou que houve alteração de duas cepas da vacina, em relação ao ano passado. Em função da mudança na composição, a pasta considera “imprescindível” que os grupos selecionados, ainda que já tenham sido imunizados anteriormente, recebam a nova dose este ano.

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