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Profissionais de saúde e a família do menino vivenciaram momentos de emoção, que marcaram o retorno de Anthonny Gabriel para casa

Depois de 254 dias de angústia, a mãe do pequeno Anthonny Gabriel, de 11 meses, pôde enfim levá-lo para casa na manhã desta segunda-feira, 13 de setembro. A criança estava internada na UTI pediátrica do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP) para tratamento de uma pneumonia e foi diagnosticado com a doença Atrofia Muscular Espinhal (AME).

Segundo a pediatra Luana Kratka, O bebê deu entrada no HMAP com apenas três meses de vida e seguiu direto para a UTI. “Durante o tratamento, percebemos que ele não firmava a cabeça e o tronco. Iniciamos o estudo de doença neurológica e foi quando diagnosticamos a AME”, explica.

A médica conta que, em decorrência da doença, Anthonny não consegue respirar sem ajuda de aparelhos, não consegue deglutir e se alimenta por sonda. “A internação foi prolongada, pois, ele precisava de um suporte de UTI em domicílio”, afirmou. A assistência domiciliar será prestada à criança através do serviço Home Care. Ele terá acompanhamento médico com enfermeiros, técnico de enfermagem, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e psicólogo, além dos médicos responsáveis.

Na despedida de Anthonny ao hospital, a equipe assistencial preparou uma alta humanizada com cartaz, balões e se posicionaram em um corredor para aplaudir o bebê. Os profissionais de saúde e a família do menino vivenciaram momentos de emoção, que marcaram o retorno da criança para a casa. “A alta do Anthonny é uma vitória. Neste momento de pandemia, aprendemos a comunicar com os olhos. E ele se expressou muito por meio do olhar, do brilho e da face. Íamos para casa com vontade de voltar, pois, tinha uma vida que precisava muito da gente, pelo olhar. A luta dele, nos ensinou e motivou a amar muito mais de uma forma diferente”, afirma o técnico em enfermagem Gleydson Santana.

O técnico em enfermagem explica que antes da alta a mãe da criança recebeu um treinamento humanizado da equipe. “Quando foi cogitado que o Anthonny poderia ir para casa, foi necessário um momento com todo time multiprofissional para orientar a mãe e proporcionar que ela fosse embora da maneira mais tranquila possível, e assim, como mãe, prestar a melhor assistência para o seu filho”, revela Gleydson.

Emocionada, a mãe de Anthonny, agradeceu a equipe. “Quando chegamos no hospital pensei que meu filho não sairia daqui com vida, mas Graças a Deus ele foi recebido por bons profissionais. Que eles continuem cuidando de vidas como cuidaram do meu filho! Se tornaram a minha segunda família, amo demais cada profissional que cuidou do Anthonny”, concluiu Dayane Alves.

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